Já existem equipamentos de raios laser dos tipos mais variados, de enormes aparatos de alta potência e equipamentos industriais de corte, até pequenas canetas, baseadas em componentes semicondutores, que se pode comprar em lojas de presentes.
Mas agora essa imagem dos raios laser vai começar a mudar: uma equipe de cientistas da Universidade de Toronto, Canadá, criou um raio laser na forma de tinta, que pode ser pintado no local de sua utilização.
Os pesquisadores criaram seu laser a partir de pontos quânticos coloidais - nanopartículas de compostos semicondutores em suspensão em um solvente. O laser emite luz na faixa do infravermelho, exatamente o comprimento de onda (1,5 micrômetros) utilizado para se transferir informações por meio de fibras ópticas.
Ou seja, além de ser semicondutor, o novo laser já opera na freqüência exata necessária para a transmissão de dados digitais. Talhado com perfeição para a indústria eletrônica, que tem na transferência de dados no interior dos chips o seu maior gargalo.
Embora acreditem que os transistores possam continuar encolhendo por mais 20 anos, os especialistas afirmam que o gargalo das interconexões no interior dos chips deverá entupir de vez até 2010.
Embora testes mais exaustivos ainda tenham que ser feitos, o novo laser é promissor por ser feito do mesmo tipo de material que os chips - materiais semicondutores - o que deverá facilitar sua integração com os transistores atuais.
E sua fabricação não poderia ser mais simples. Segundo o pesquisador Sjoerd Hoogland, principal autor da descoberta, "nós construímos o laser mergulhando um tubo de vidro em miniatura na tinta e o secamos com um secador de cabelos. Uma vez que as nanopartículas estejam corretamente fabricadas, o procedimento leva cerca de 5 minutos."
Os pesquisadores criaram seu laser a partir de pontos quânticos coloidais - nanopartículas de compostos semicondutores em suspensão em um solvente. O laser emite luz na faixa do infravermelho, exatamente o comprimento de onda (1,5 micrômetros) utilizado para se transferir informações por meio de fibras ópticas.
Ou seja, além de ser semicondutor, o novo laser já opera na freqüência exata necessária para a transmissão de dados digitais. Talhado com perfeição para a indústria eletrônica, que tem na transferência de dados no interior dos chips o seu maior gargalo.
Embora acreditem que os transistores possam continuar encolhendo por mais 20 anos, os especialistas afirmam que o gargalo das interconexões no interior dos chips deverá entupir de vez até 2010.
Embora testes mais exaustivos ainda tenham que ser feitos, o novo laser é promissor por ser feito do mesmo tipo de material que os chips - materiais semicondutores - o que deverá facilitar sua integração com os transistores atuais.
E sua fabricação não poderia ser mais simples. Segundo o pesquisador Sjoerd Hoogland, principal autor da descoberta, "nós construímos o laser mergulhando um tubo de vidro em miniatura na tinta e o secamos com um secador de cabelos. Uma vez que as nanopartículas estejam corretamente fabricadas, o procedimento leva cerca de 5 minutos."
Bibliografia:A solution-processed 1.53 um quantum dot laser with temperature-invariant emission wavelengthS. Hoogland, V. Sukhovatkin, I. Howard, S. Cauchi, L. Levina, E. H. SargentOptics ExpressApril 17, 2006Vol.: Vol. 14, Iss. 8 pp. 3273-3281http://www.opticsexpress.org/ViewMedia.cfm?id=89312&seq=0